Reunião

Grupo de trabalho vai buscar soluções quanto aos feminicídios

Órgãos de segurança pública estiveram reunidos após o assassinato de Tatiane Amaral da Rosa

Foto: Divulgação - DP - Tatiane Amaral da Rosa, de 31 anos, foi assassinada no bairro Arco Íris, em Pelotas

O feminicídio de Tatiane Amaral da Rosa, de 31 anos, morta na quarta-feira (1º), em Pelotas, levou vários órgãos de segurança pública a uma reunião, na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), com a participação de representantes do Observatório de Segurança Pública, Secretaria Municipal de Segurança Pública e do Pacto Pelotas Pela Paz.

Conforme o coordenador do Observatório, Samuel Rivero, “juntos, estamos organizando um grupo de trabalho focado na análise desses casos e na busca de soluções, que atuará no âmbito do Gabinete de Gestão Integrada Municipal. Essa integração tem sido nosso diferencial e é fundamental nos resultados que conquistamos até aqui”.

Rivero avalia que é fundamental entender que os casos de feminicídio são complexos, muitas vezes permeados por uma rede de fatores que contribuem para sua ocorrência. “Esses fatores podem incluir questões de relacionamento, psicossociais e culturais que demandam uma análise detalhada. É por isso que temos trabalhado ativamente para qualificar a coleta de dados e a compreensão dessas situações, para podermos prevenir e intervir de maneira mais eficaz”, disse.

O crime

Tatiane Amaral da Rosa, de 31 anos, foi assassinada na quarta-feira, no bairro Arco Íris, em Pelotas. Este foi o 4º feminicídio do ano. Segundo informações policiais, quando a Brigada Militar chegou ao local do crime, ela já estava morta. Segundo populares, o possível autor do feminicídio é seu companheiro, identificado pelos policiais e levado preso até a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA).

Para os policiais militares, o suspeito disse que os dois haviam consumido cocaína, a vítima teria passado mal e morrido. Ele disse ainda que “arrastou e bateu no rosto de Tatiane, no intuito de fazer com que ela voltasse a si”. A reportagem, no entanto, não teve acesso às informações sobre o relato do suspeito quando apresentado à Polícia Civil, a não ser que o crime está sendo investigado. Por fontes extra-oficiais, a reportagem do Diário Popular obteve a informação de que o suspeito já se encontra, desde o dia do crime, recolhido ao Presídio Regional de Pelotas (PRP).

Dúvida quanto aos números

Embora nas redes sociais se fale em cinco feminicídios em Pelotas, o Observatório de Segurança Pública tem até o momento quatro casos de feminicídio confirmados oficialmente pela Polícia Civil.

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